skydream escreveu:

Mas vendo o caso por esse prisma, tu tens razão... Mesmo que ele assinalasse a intenção de fazer inversão de marcha e estacionar ele só tinha que verificar se já estava a ser ultrapassado e aguentar os cavalos... Tu já ias a efectuar a manobra quando ele iniciou a dele...

Portanto, assinalando ou não, a culpa será dele pois iniciou uma manobra sem verificar se era seguro fazer a mesma quando tu já estavas a fazer a manobra de ultrapassagem...

Penso que isto resume tudo muito bem: ele ia fazer uma manobra ilegal e não tomou as devidas precauções.

Já falei com o seguro e, de facto, não vão mudar de opinião.

Falei com a pessoa responsável que tratou do meu sinistro e foi algo anedótico! Eu bem queria argumentar, mas ela começava a falar e não me deixava sequer seguir a minha lógica, o que é pena. No entanto, foi para mim claro a intenção deles e o porquê de acharem que eu era culpado.

Mas vamos a factos:
Para eles o uso ou não de pisca é "indiferente". É pena pois no artigo 21º do código da estrada não é isso que diz e, segundos eles, o uso ou não de pisca não faz alguém ter ou não culpa.
Ficou claro que a intenção do condutor deles era estacionar, mesmo que o artigo 48º diga que tal manobra do jeito que foi era ilegal. Eu ainda tentei ler o artigo na sua totalidade mas era sempre interrompido pela menina com "argumentos" de que analisa casos destes diariamente e que o meu caso já tinha ido para os superiores, contudo, assumem apenas 25% de culpa por uma manobra que não é ilegal. Eu cheguei a dar o exemplo de que se o indivíduo fosse e sentido proibido, embora seja proibido, iam assumir 25% de culpa igualmente (é quase anedótico, de facto).
Por fim dizem que eu tive culpa pois eu ia a ultrapassar uma fila de veículos. Ora, desmistifiquei o que significa fila de veículos e inicialmente ela disse-me mais de 2 veículos, no entanto, pediu-me um tempo e lá foi ler algo e entretanto já me disse que eram 2 ou mais (normal, eu "escrevi" que haviam 2 ou 3 veículos, tinha que incluir os 2 senão ia já ficar aí mal). Ora, seguidamente, perguntei qual seria a distância, em metros, para se ser considerado uma fila de veículos e tal não está definido. Por último perguntei porque é que assumiu que eu ultrapassei uma fila de veículos e não um de cada vez tendo retomando a direita de cada vez. Aí já me falou que havia falta de provas, conveninente...

Agora a minha questão: no código diz que não se pode ultrapassar uma fila de veículos? É que a não ser que me tenha escapado alguma coisa, não há referência a isso no código! Mas mesmo que haja, porque assumem que ultrapassei 'todos de uma vez' e não 1 a 1? Acho que deve dar mais jeito ser assim.

Como a opinião deles não vai mudar, então deixei claro que vou avançar para o tribunal.

Para uma menina que trata de casos iguais ao meu diariamente assim como reclamações tal como eu fiz, estava mais nervosa do que eu.

Trollitito escreveu:

Aí já me falou que havia falta de provas, conveninente...

Se não há provas... não há provas... ou sejam... não podem assumir nada.
Vai dar trabalho, sim, vai demorar, sim, mas vais para tribunal e vais ganhar.

F1CT1C10U5 escreveu:

Se não há provas... não há provas... ou sejam... não podem assumir nada.
Vai dar trabalho, sim, vai demorar, sim, mas vais para tribunal e vais ganhar.

Espero que assim seja. Eu até fui ler a minha reclamação em que escrevi tudo com detalhe e lá nunca menciono que ultrapassei 2 ou 3 carros "ao mesmo tempo", ou seja, apenas o assumiram porque falei que haviam 2 ou 3 carros (ninguém disse é que estavam todos juntos, porque nem estavam).

Mencionei apenas o facto de que a ultrapassagem tinha sido efectuada em segurança sendo a prova disso os veículos que ultrapassei inicialmente, o que não invalida o facto de isso ter sido anteriormente à ultrapassagem do segurado deles.

Mas pronto, pelo menos já sei que é especificamente pela fila de veículos que me "acusam" e só gostava de ler na lei onde diz que tal manobra não é legal. Sei que nas escolas de condução os instrutores dizem que não se deve (ou não se pode, não me recordo) efectuar essa ultrapassagem, mas queria mesmo ler isso no código apenas para ter a certeza disso. É que isso a não estar no código, então nem é preciso o caso ir mais longe, mas supondo que até está algures, pelo menos já sei do que me "defender".

Outra coisa engraçada é: segundos eles, não "respeitei" a fila de veículos; o outro indivíduo não respeitou o uso do pisca, verificar se estava a ser ultrapassado e ainda decidir fazer uma manobra ilegal, ou seja, no total são 4 infracções mas ainda assim deu-lhes 25% para eles e 75% para mim? Vão aqui umas contas... 

EDIT: já pesquisei por vários termos no código da estrada (fila de; ultrapassagem) e li tudo o que fui encontrado e nada refere a impossibilidade de ultrapassar "fila de veículos". A única situação que no código fala em fila de veículos é na definição de via de trânsito (destinada a ser circulada por uma fila de veículos). No google pesquisando por vários termos também não encontro nada. Bom, vou ficar com as minhas duvidas face a se é ou não legal ultrapassar uma fila de veículos, contudo, independentemente disso, não há nada escrito por mim em que eu tenha dito que ultrapassei uma fila de veículos (ou 'todos juntos'), apenas e sempre mencionei que inicialmente tinha ultrapassado outros veículos com sucesso. Onde poderá dizer outra coisa diferente, será no relatório do perito, pois não me recordo o que esse escreveu aí. Mas a partir do momento que o mesmo me pergunta se sou familiar de um banqueiro (oi? que tem isso a ver com o acidente?) e me diz que ser "engenhoso" para receber mais dinheiro (vamos imaginar que eu lhe mostrava o capacete de outra pessoa com danos) não é não ser humilde mas sim ser habilidoso, então acho que está tudo dito. Claro, isto são pormenores e não vou argumentar nada disto, é apenas um desabafo (a pessoa que um dia tiver que ler este tópico para tirar duvidas, está lixada). 

Ja ha novidades?

Citação :

Não conseguimos aceder às fotos pela Dropbox. Pedimos o envio noutro formato.

Informamos que enviamos nesta data os nossos inquéritos às testemunhas e vamos aguardar a devolução dos mesmos.

Pedimos ainda que nos informe relativamente aos danos corporais.

Apenas isso da protecção jurídica a semana passada. Pelo menos estão a fazer algo, o que já não é mau. Visto que não tenho como me actualizar, basicamente sinto como se estivesse tudo parado. Mas bom, aos poucos lá se chegará, espero.

E a nível de transporte tens-te safado??

Lá consegui fazer o choradinho no trabalho, mas se houver alguma urgência (haver há dia e noite) em que seja necessária a carrinha, tenho que a ir lá levar na hora.

Isso nem me incomoda, incomoda-me mais passar os dias metido em casa e vê-las a passar por mim quando vou de prego a fundo e a ficar para trás. É bom que o senhor juíz tenha piedade.

Pequeno update:

Citação :

Na sequência dos contactos anteriormente mantidos a respeito do assunto em epígrafe, informamos que vamos confiar o processo a um Advogado da nossa confiança, que colabora  com os nossos serviços e com larga experiência na área dos acidentes de viação, com vista a que seja analisada da sua viabilidade e da necessidade de eventual seguimento para as vias judiciais, sendo que oportunamente V. Exa. será pelos mesmos directamente contactado.

Ou seja, ainda se vai analisar se tem pernas para andar. É um passinho por mês mesmo.

Trollitito escreveu:

Pequeno update:



Ou seja, ainda se vai analisar se tem pernas para andar. É um passinho por mês mesmo.

sei bem o k custa isso, eu tive uma situação que teve de chegar a estes moldes e que depois de analise me informaram que não iria dar em nada..

Pois tinha uma coisa coisa contra o facto de ser uma zona de escolas e que pela distancia de paragem do veiculo, que ia em excesso de velocidade(mesmo tendo alegado que devido aos cogumelos, so vai uma área mais pequena de rojo, logo demora mais a parar)
 
E assim se chega a conclusão que para NOS, em 90% dos acidentes, de nada vale, apenas para não levar multa.. pq n basta sermos o elo mais fraco, ainda somos os maus da fita msm andando de vagar e tendo todos os cuidados e mais alguns.

no teu caso, es capaz de ter sorte... porque foste literalmente abalroado qd nada o iria prever pois não tinhas cruzamentos nem nada do genero, logo mudou de faixa "pq lhe apeteceu" e sem tomar medidas nenhumas...

Exacto, sendo a situação que é, irei ser teimoso "até morrer". Se por ventura houvesse ali um entroncamento, uma curva ou algo que me pudesse impingir a mim a culpa, então eu aceitaria 50-50, por exemplo. Ou no caso de eu ser totalmente o culpado, por muito que me custasse, que remédio tinha eu senão assumir.

Agora quando já dei voltas e voltas, tenho testemunhas e tudo, não vou aceitar culpa de nada. Se mesmo no tribunal decidirem que tenho culpa, que a mesma me seja explicada com o código ao lado, pois se me fizerem entender como eu tive culpa, ficarei calado.
Caso contrário, é como dizer que vinha um gajo em sentido contrário na AE e que batemos de frente e dão 50-50 porque eu ia a conduzir na via da esquerda... Como é que uma pessoa aceitaria 50% de culpa nessa situação? É tão estúpido como eu aceitar 75% de culpa na minha situação.

Mas pronto, ainda estou para ver o que vão dizer.

Espero que não mas para ser precisa tanta análise... não deve dar em grande coisa.
Tens sempre a hipotese de seguires por ti o processo caso a resposta seja negativa.

RAMMSTEINER escreveu:

Espero que não mas para ser precisa tanta análise... não deve dar em grande coisa.
Tens sempre a hipotese de seguires por ti o processo caso a resposta seja negativa.

Pois, é isso que também estou a ver...

A mim custa-me mesmo é a compreender como é que eu sou o culpado. É como dizer que fulano X fez tudo como manda o código e o fulano Y se mandou para cima dele, ainda assim, de algum jeito o fulano X tem culpa. É, de facto, incompreensível.

--

Desculpa mas há qq coisa que falha.
Tens testemunhas, tens o relatório da polícia qual é a dúvida?
Claro que tens razão!
Uma boa forma de pressão nas seguradoras é alugar um carro ou moto e dizer-lhes que vão pagar até a moto estar composta, ou até taxi. Não tens um amigo taxista?

Kafka escreveu:

Desculpa mas há qq coisa que falha.
Tens testemunhas, tens o relatório da polícia qual é a dúvida?
Claro que tens razão!
Uma boa forma de pressão nas seguradoras é alugar um carro ou moto e dizer-lhes que vão pagar até a moto estar composta, ou até taxi. Não tens um amigo taxista?

Eu estive para fazer isso, mas o pior é o tempo que vai demorar. Amanhã faz 3 meses exactos desde o acidente, se eu tivesse alugado um veículo (ou andado de táxi), por esta hora já tinha ido à falência. 

Mas sim, tenho testemunhas, polícia, já re-li o código até cansar e não há nada que me faça entender que eu tive culpa. Até os peritos (de ambas as seguradoras) quando foram falar com as testemunhas, disseram que se o acidente era como a testemunha estava a contar que eu não tinha culpa. Perfeito perfeito era ter isso gravado.

Mas pronto, ainda assim, de uma forma algo mágica, a seguradora do outro indivíduo acha que tenho culpa. Hei-de ir para tribunal e hei-de ser casmurro até não dar mais e se tiver direito a algum tipo de indemnização por estar sem veículo, irei requerer que a mesma me seja paga (eu até nem queria saber disso se não demorasse tanto tempo, mas convenhamos que 3 meses de verão sem poder ir dar uma volta é uma !"#$%&/ ).

Ora bem, cá vai mais outro pequeno update:

Nada de info nova, mas apenas hoje falei com o advogado da protecção jurídica e tirei algumas duvidas. Em princípio, a coisa tem pernas para andar (e mesmo com o relato das testemunhas no auto da polícia, ainda melhor).

Contudo, ainda há algo que me faz "comichão": embora seja óbvia de quem seja a culpa, estas situações em tribunal tornam-se sempre complicadas pois é cada um a puxar para o seu lado. A mim isto não faz grande sentido pois segundo o código eu fiz direitinho e o outro não. Mas pronto, ao que parece não é preto no branco.

De qualquer das formas, agora o advogado vai-me pedir algumas informações extra (por exemplo, a foto do capacete onde está ligeiramente riscado, eu "ignorei" isso pois é algo tão simples que se calhar nem aparece numa foto) e depois vai falar com a seguradora a ver se querem ou não pagar. Contudo, vai avançar com o processo para o tribunal judicial e, se percebi bem, em Setembro lá irei.

Quanto ao facto de eu não ter veículo para me deslocar, como a mota foi perda total não sei até que ponto tenho direito a uma indemnização por essa causa, é algo que ainda vai ter que se aferir (isto palavras do advogado). Como tenho tido como me deslocar para o trabalho e não pago combustível, é mais outro "enfâse" em como poderei não receber nada por isso.

Mas vamos a ver no que vai dar. Quando tiver mais notícias, cá virei.

Pede a familiares e amigos facturas de combustível para depois apresentares como despesa...

Quanto ao resto, boa sorte com isso, e se tudo correr "normalmente" o outro macaco vai ser considerado culpado.

Abraço.

O problema é que essa factura não valida que tenha sido para me levar de X a Y. Acho que seriam precisas mais provas.

De qualquer das formas, ao tempo que isto está a demorar, sinceramente já só quero que me paguem o que me devem e pronto. Lesado já eu estou sem mota, sem ter como me deslocar... Nem me apetece estar mais a "puxar a corda", só mesmo o que me devem e resolver o assunto.

Tendo em conta que é perda total vê bem a tal questão de que a idmenização por perda total deve reflectir  o custo da reposição da situação e não do valor comercial.

"
Lembre-se do seguinte, o seu carro, seja ele qual for, tenha ele o valor que tiver, preenche-lhe as sua necessidades, pelo que para si, deixa de ser um bem transacionável. Assim,  é legítimo dizer que o seu automóvel vale o que o mercado estiver disposto a pagar por ele.
Atente-se para o seguinte facto: “Um veículo usado fica desvalorizado e vale pouco dinheiro, mas, mesmo assim, pode satisfazer as necessidades do dono, enquanto a quantia, por vezes irrisória, referente ao valor comercial, pode não reconstituir a situação que o lesado teria se não fosse o dano.”
O Supremo Tribunal de Justiça, no acórdão de 5 de Julho de 2007, in Coletânea de Jurisprudência, apreciou, com força de caso julgado, uma concreta situação de facto, cujo sumario se transcreve:
“I- A privação do uso de veículo automóvel em consequência de danos sofridos em acidente de trânsito, constitui, só por si, um dano patrimonial indemnizável.
II- Esse dano é avaliável em dinheiro, sendo a medida do dano definida pelo valor que tem no comércio a utilização desse veículo, durante o período em que o dono está dele privado.
III- A reposição natural só será inadequada quando houver manifesta desproporção entre o interesse do lesado, que deve ser reconstituído, e o custo da reposição natural que o lesante terá que suportar.
IV- Este princípio não pode redundar em benefício do lesante para não restituir o lesado à situação que existiria se não se tivesse verificado a lesão.
V- Não basta a simples onerosidade da reparação para afastar a reconstituição in natura. A restauração natural só é de afastar quando constitua um encargo desmedido e desajustado.
VI- Um veículo usado fica desvalorizado e vale pouco dinheiro, mas, mesmo assim, pode satisfazer as necessidades do dono, enquanto a quantia, por vezes irrisória, referente ao valor comercial, pode não reconstituir a situação que o lesado teria se não fosse o dano.”

http://noticias.automoveis-online.com/toda-a-verdade-as-seguradores-nao-querem-que-voce-saiba-mas-nos-queremos/

Acho que já tinha lido esse texto, mas também já li algures na lei portuguesa (ou poderei estar equivocado) que o valor sendo superior ao valor comercial, então os seguros apenas têm de dar o valor comercial para que se possa comprar outro nas mesmas condições.

Mas sim, eu entendo o texto e poderia até alegar que é a minha primeira mota (e é!), foi o primeiro veículo (carro, mota, o que seja) motorizado que conduzi na minha vida e por essas questões, quero-a como estava antes do acidente.

Se calhar a coisa até podia pegar, mas lá está... O "trabalho", as complicações e o tempo, diria que não me compensam.

Mais outro pequeno update, sendo este um pouco "cómico":

A situação está basicamente na mesma, o advogado deve ter estado de férias. Entretanto, na semana passada este pediu-me os registos hospitalares (coisa que eu já tinha ido fazer o requirimento, mas demoram cerca de 1 mês a enviar para casa) e também uma declaração da oficina a indicar os gastos que teria (por exemplo, aparcamento, orçamento).

De salientar que após eu falar com ele e me ter perguntado sobre isso, liguei para a oficina para saber que gastos seriam esses visto que nunca tinha sido informado que haviam gastos de aparcamento ou o que quer que fosse. Foi-me dito, por telefone, que o facto de a mota se encontrar na oficina me custava 11.07€ por dia e mais umas despesas por terem feito um orçamento (não falaram em valores). Pois é, nem precisei de pegar numa calculadora para chegar à rápida conclusão que aos meses que a mota lá estava, já tinha uma conta de milhares de euros. Mas como é o seguro que vai ter que pagar...

Bom, mas o advogado precisava duma declaração disso por escrito para enviar ao tribunal, então na quinta feira passada dirigi-me à oficina para a pedir, ao que me é dito que a pessoa responsável pelo caso da minha mota estava de férias e voltava segunda. Tudo bem, fiquei de ligar para lá e assim o fiz ao que me disseram os valores (agora já era 9€) mas eu precisava disso por escrito e foi-me dito que iam enviar isso, mas no próprio dia ao fim da tarde ligaram a dizer que o iam fazer na terça feira. Terça feira passou e ao fim do dia liguei-lhes pois não recebi nada no email e disseram que enviavam na quarta. Bom, na quarta liguei novamente e já me foi dito que como a mota lá estava há imenso tempo, tinham que falar com o gerente para ver como iam fazer senão ia ser um valor enorme para a seguradora (e eu com isso? se é os gastos e se andaram a enrolar o caso, a seguradora tem é que pagar se assim for decidido em tribunal). Hoje, quinta, voltei a ligar e disseram que iam enviar hoje, basicamente foram 4 dias seguidos a dizer que sim, vão enviar, mas nada. Agora ao fim da tarde tentei ligar pois já me ia chatear, ninguém me atendeu. Ao fim de 5 minutos, tinha um email a dizer que a mota tem um custo de despesas do orçamento de 50€ + iva.

Ora, algo aqui ainda não bate certo! Tanto enrolanço para no fim ser apenas 50€? E aliás, no mail escreveram "despesas de orçamento", ou seja, não significa que "despesas de aparcamento" estejam incluídas nos 50€... Correcto?

Parece que andamos a brincar ao gato e ao rato. Bom, amanhã ligo para o advogado, dou-lhe essa informação e ele que diga a sua verdade. Mas o certo é que nada compensa a dor de cabeça que isto dá nem muito menos o facto de se ficar sem veículo.

Que cena estúpida!

Infelizmente as companhias jogam muito com isso, querem vencer um tipo pelo cansaço para depois nos obrigar a receber as misérias de indemnizações que eles oferecem...

Já para não falar da lentidão da nossa justiça!

Boa sorte e que tudo se resolva pelo melhor.

É bem verdade. Se estivessemos a falar de, vamos supor, 300€, só com o trabalho e a paciência, já nem ia querer saber. Agora tratando-se dos valores que são, lá terei de me aguentar.

Mas pronto, sinceramente, já só quero que me paguem o que me devem a ver se arranjo e/ou vendo a mota para resolver o assunto, já estou cheio de andar para trás e para a frente atrás de provas e provinhas, disto e daquilo, e para se dar um passo é necessário uma espera dum mês.