Ao contrário do que tem acontecido habitualmente nesta temporada de MotoGP, Casey Stoner não conseguiu ser a força dominante no final do primeiro dia de treinos livres. Esse papel ficou nas mãos do seu companheiro de equipa Dani Pedrosa que, foi o mais rápido nas duas sessões.
O piloto espanhol da Repsol Honda esteve intocável e, na sessão da manhã, conseguiu mesmo ser quase um segundo mais rápido do que os restantes pilotos. A melhor volta de Pedrosa foi registada com um tempo de 1’56.328s.
Confortavelmente colocado no segundo posto da tabela de tempos, Casey Stoner viu Marco Simoncelli ser o terceiro mais rápido, com o italiano da Gresini a recuperar de uma queda na sessão matinal, tendo melhorado o seu registo na segunda sessão livre. Ainda assim, SuperSic ficou a quase sete décimas de Pedrosa.
Jorge Lorenzo ficou-se pelo quarto melhor tempo sem conseguir impedir o domínio das motos da Honda, em que apenas ficou à frente de Andrea Dovizioso que, por sua vez, deixou Ben Spies atrás de si.
Quanto à prestação de Valentino Rossi, o dia teve um misto de emoções, pois o piloto italiano da Ducati voltou a desiludir na primeira sessão com o 11º tempo a quase dois segundos e meio de Pedrosa (!). Já na sessão da tarde, e para alívio da equipa italiana, Rossi conseguiu melhorar o seu tempo num esforço final para terminar em sétimo nos tempos combinados. Registe-se que até a essa altura, “Il Dottore” andava “perdido” pelo 15º lugar com a sua Desmosedici GP11.1.
Neste GP o plantel recebe mais uma vez a visita de um “wild-card” e, novamente, esse posto será ocupado por John Hopkins numa segunda moto que a equipa Rizla Suzuki disponibilizou. O piloto americano está apostado em voltar a mostrar as suas capacidades – já esteve presente em Jerez, participou no Mundial de Superbikes, e a verdade é que até não se está a dar nada mal.
Hopkins foi sétimo na primeira sessão e acabou por descer um pouco na segunda, tendo terminado ainda assim dentro do “top10”, precisamente com o décimo tempo. Analisando o conjunto de resultados de Hopkins e de Alvaro Baustista – piloto a tempo inteiro da Suzuki, podemos ver que as GSVR da marca japonesa estão a conseguir melhorar as suas prestações a cada prova que passa, tendo já “colado” às restantes motos de fábrica.
Moto2
Nas “seiscentos” o primeiro dia viu Stefan Bradl regressar ao topo da categoria. O piloto alemão chega à ronda de Brno com vontade de terminar com a recuperação de Marc Marquez, pois nas últimas rondas e após várias vitórias para o espanhol, a distância entre os dois foi reduzida para “apenas” 47 pontos.
Os “suspeitos” do costume também marcaram presença forte no circuito checo, com Andrea Iannone a ser segundo, logo seguido de Alex de Angelis.
Fonte:Motociclismo