Da primeira à última das 23 voltas cumpridas no circuito de Mugello, o Grande Prémio de Itália só teve um líder, Dani Pedrosa, cuja liderança nunca esteve em causa e chegou a ser de oito segundos face ao seu perseguidor mais próximo, Jorge Lorenzo, com Andrea Dovizioso a arrecadar um, ainda mais distante, terceiro lugar.
A 25 segundos chegou o grupo mais animado de outra corrida monótona, Stoner, Melandri e De Puniet.

A partir daqui, vai sempre pairar uma dúvida: quem vence, tê-lo-ia feito com Rossi presente? Mesmo Lorenzo e Pedrosa, que agora lideram o Mundial separados por 25 pontos, e têm agora uma oportunidade soberana de lutar pelo seu primeiro título de MotoGP, não serão nunca olhados da mesma forma, mesmo que sejam Campeões. E se Rossi tivesse feito todo o Campeonato, perguntarão todos…

Ben Spies, Marco Simoncelli, Aleix Espargaró e Loris Capirossi completaram o top 10 de mais uma corrida disputada apenas por 16 pilotos. Com grelhas deste tamanho e sem Valentino nas próximas corridas, não auguramos um futuro imediato nada agradável ao MotoGP. É que este não deverá ser o fim de Valentino, que regressará – e provavelmente ainda vencerá – este ano, mas poderá muito bem ser o princípio do fim.

As Moto2 e as 125 cc voltaram a salvar o espectáculo, com Andrea Iannone a salvar a honra da casa nas Moto2, e Marc Márquez a estrear-se no lugar mais alto do pódio em 125 cc, uma classe que ainda só viu pilotos espanhóis vencer este ano.

Teremos agora duas semanas de intervalo, e, depois, três Grandes Prémio em fins-de-semana consecutivos: Inglaterra, no renovado circuito de Silverstone a 20 de Junho, Holanda a 26 de Junho (um Sábado) e Laguna Seca a 4 de Julho.

Fonte:Motociclismo