O circuito italiano de Misano recebeu esta semana algumas das equipas participantes no Mundial de Superbikes, incluindo as equipas da Ducati Xerox, Yamaha Sterilgarda, BMW Motorrad e Aprilia Alitalia, para dois dias de sessões de testes. O mais rápido dos foi Michel Fabrizio que, ao que tudo indica, terá resolvido os problemas sentidos na sua moto durante a última ronda deste campeonato em Assen.

Fabrizio parte agora para a ronda de Monza com a confiança em alta “depois de ter trabalhado no duro, o melhor tempo com pneu de qualificação foi de 1’35.200s o que é bom, mas estou mais satisfeito com o tempo que obtive com os pneus de corrida. Os técnicos alteraram as afinações da minha suspensão e não senti grandes problemas na realidade. Temos de conseguir amealhar pontos em Monza… obrigatoriamente!”

O segundo piloto mais rápido foi James Toseland. O britânico continua a demonstrar um andamento muito consistente e que o levou até ao pódio por duas vezes em Assen. Mais do que tentar bater o tempo de Fabrizio, Toseland demonstrou o seu contentamento por “o tempo mais rápido em corrida o ano passado ser na casa do segundo 37, e isso mostra o quanto conseguimos evoluir. Estamos 1,3 segundos mais rápidos do que o recorde da volta. O importante é que conseguimos melhorar a durabilidade em ritmo de corrida, que é fundamental.” O tempo de Toseland foi de 1’35.6s.

Atrás do britânico ficou o seu compatriota e colega de equipa na Yamaha, Cal Crutchlow. Crutchlow foi apenas uma décima mais lento que Toseland e, também não escondeu a satisfação por ter conseguido obter os seus tempos rápidos com pneus de corrida “sendo de forma consistente um dos três mais rápidos sem utilizar os de qualificação, por isso está demonstrado que estamos bem com pneus de corrida.”

O duo da Aprilia Max Biaggi e Leon Camier ficou em 4º e 5º, respectivamente, tendo realizado as suas melhores voltas em 1’36s baixos. Depois ficou o piloto da BMW, Troy Corser, seguido de Noryiuki Haga que, teve de participar nestes testes inferiorizado devido a uma gripe.

Mais uma vez, o piloto da Ducati de fábrica preferiu destacar as melhorias nas suspensões da sua moto, acima de tudo o resto, o que, tem vindo a ser um dos grandes problemas já detectados pelos engenheiros da equipa. Mas para Haga, apesar da melhoria no “feeling” da moto, o problema de Monza é que “tem muitas rectas longas e que é onde nós claramente temos dificuldades, devido à velocidade de ponta, mas o meu plano é acelerar a fundo e dar tudo por tudo”, numa demonstração do espírito que move “Nitro” Nori e que tantos fãs adoram.

O Mundial de Superbikes chega ao circuito italiano de Monza de 7 a 9 de Maio.







Fonte:Motociclismo