Bem, a minha é muito pequenina mas partilho também.
Aos 15 anos +/- (5 anos depois de o meu pai falecer) a xf-17 ainda estava encostada lá em casa. Nunca mais ninguém pegou naquela mota. Até ao dia que perguntei ao na altura noivo (hoje casado) da minha tia se ele me ajudava a voltar a fazer a mota a andar e sobretudo ensinar-me a andar nela. Foi o click. Andei uns bons meses naquela mota que apesar de ser um cangalho a cair de velho me dava muito gosto andar. Se calhar também era o sentimento de me sentir mais próximo do meu falecido pai a falar.
Aos 16 tirei a carta A1 e estive quase pra comprar uma nsr "kitada" a 80, mas depois a minha mãe veio-me com a conversa do "daqui a pouco fazes 18, mais vale poupares para um carro" e convenceu-me. Entretanto a xf avariou e nunca mais lhe peguei.
Até que o ano passado me lembrei que estava na altura de tentar restaurar aquela relíquia mas para isso ela precisava de uma afinação do motor. Levei-o ao mecânico aqui da zona onde ficou uns meses sem ele lhe mexer. Fartei-me da situação, fui buscar o motor e decidi que se calhar mais valia comprar algo mais recente do que restaurar aquilo. No meio de muita procura por uma 125 "de pista" (que aqui na minha zona são mais dificeis de encontrar do que qualquer outra coisa) lá me aparece a minha CBR 125 usada mas como nova. Foi amor à primeira vista.
E pronto, com muitas alegrias, uns sustos e também um acidente sem consequências, aqui estamos sempre a curvar...