Acabei de vir agora da inspecção com o carro e perguntei ao inspector sobre as motas...pois que disse que para já nada, estava tudo em águas de bacalhau!

JorgeMaiaMarques escreveu:

...pois que disse que para já nada, estava tudo em águas de bacalhau!

Deus queira k assim fique por longo tempo Jorge. A inspecção não faz falta nenhuma

Pois...fora a parte de me fazerem gastar mais dinheiro se n me chatearem por causa dos piscas e da panela, estou tranquilo

E isso que a malta quer ouvir e continuar a ouvir...
Chulos...

bom aqui deixo uma parte de transcrição.... vulgo copy / paste..... 

SUBSECÇÃO II
Das definições das luzes
Artigo 3.º
Definição e distinção das luzes
Para efeitos do disposto no presente Regulamento, entende-se por:
1) Luz: um dispositivo destinado a iluminar a estrada ou a emitir um sinal luminoso para os outros utentes da estrada, sendo os dispositivos de iluminação da chapa de matrícula da retaguarda e os reflectores igualmente considerados como luzes;
2) Luz única: um dispositivo ou parte de um dispositivo com uma única função e superfície iluminante e uma ou mais fontes luminosas; para efeitos de montagem num veículo, pode igualmente entender-se por "luz única» qualquer conjunto de duas luzes, independentes ou agrupadas, idênticas ou não, com a mesma função, se instalado de forma que as superfícies iluminantes das luzes num dado plano transversal ocupem, pelo menos, 60% da área de menor rectângulo que circunscreve as projecções das ditas superfícies iluminantes; em tal caso, cada uma dessas luzes deve ser homologada como luz do tipo "D», quando a homologação for requerida;
3) Luzes equivalentes: as luzes com a mesma função e autorizadas no país de matrícula do veículo, podendo ter características diferentes das luzes que equipam o veículo aquando da homologação, desde que obedeçam às exigências impostas pelo presente Regulamento;
4) Luzes independentes: luzes com superfícies iluminantes, fontes luminosas e invólucros distintos;
5) Luzes agrupadas: aparelhos com superfícies iluminantes e fontes luminosas distintas, mas com o mesmo invólucro;
6) Luzes incorporadas mutuamente: os dispositivos que tenham fontes luminosas distintas ou uma fonte luminosa única que funcione em condições diferentes, nomeadamente, diferenças ópticas, mecânicas ou eléctricas, superfícies iluminantes total ou parcialmente comuns e um mesmo invólucro;
7) Luz de estrada (máximos): a luz que serve para iluminar a estrada a uma grande distância para a frente do veículo;
Luz de cruzamento (médios): a luz que serve para iluminar a estrada para a frente do veículo, sem encandear nem incomodar indevidamente os condutores que venham em sentido contrário ou os outros utentes da estrada;
9) Luz indicadora de mudança de direcção: a luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a esquerda;
10) Luz de travagem: a luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada, que se encontram atrás do veículo, que o seu condutor está a accionar o travão de serviço;
11) Luz de presença da frente (mínimo): a luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da frente;
12) Luz de presença da retaguarda: a luz que serve para indicar a presença e a largura do veículo visto da retaguarda;
13) Luz de nevoeiro da frente: a luz que serve para melhorar a iluminação da estrada no caso de nevoeiro, queda de neve, tempestade ou nuvem de pó;
14) Luz de nevoeiro da retaguarda: a luz que serve para tornar mais visível o veículo visto da retaguarda, em caso de nevoeiro intenso;
15) Luz de marcha-atrás: a luz que serve para iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e para avisar os outros utentes da estrada que o veículo faz ou vai fazer marcha-atrás;
16) Sinal de perigo: o funcionamento simultâneo de todas as luzes indicadoras de mudança de direcção, destinado a assinalar um perigo especial que o veículo apresente momentaneamente para os outros utentes da estrada;
17) Dispositivo de iluminação da chapa de matrícula da retaguarda: o dispositivo que serve para assegurar a iluminação do espaço destinado à chapa de matrícula da retaguarda, podendo ser composto de vários elementos ópticos;
18) Reflector: um dispositivo que serve para indicar a presença de um veículo por reflecção da luz proveniente de uma fonte luminosa não ligada a esse veículo, estando o observador colocado perto da referida fonte luminosa; para efeitos do disposto no presente capítulo, as chapas de matrícula retro-reflectoras não são consideradas como reflectores.

podem ler na integra este documento:

Decreto Lei 132/2002, de 14 de Maio

http://dre.tretas.org/dre/151961/


esta aqui tudo esclarecido para que não restem duvidas.... até ao ultimo detalhe 

é sempre um prazer partilhar esta informação com todos ... agora haja é paciencia para ler tudo ...

inspecçoes as motas vao começar a bombar a partir de outubro pelo que sei

Num centro de inspecções em Sintra, reparei numa obras e perguntei ao inspector. Confirmou que era para receber as motas e é para avançar em Maio de 2016!

vai ser tudo comido a pontapé
e o estado a encher os bolsos 

ya, basicamente. mais do mesmo.
quero ver cm vao ser feitas essas inspecçoes.

se os camionistas fazem protestos e cenas e levam a deles avante, pq é que a malta das motas não faz o mesmo?

hmm se calhar pq os camionistas transportam mercadorias de um lado pro outro e as motas não, ok!

Não duvides que se eles andarem com isso para a frente o que não vão faltar é manifestações...
Mas acho que não vai adiantar de nada, uma vez feito o investimento por parte do estado já não há volta a dar.

não sei.... por favor não me levem a mal, mas o povo no geral anda muito mole.
sinceramente vejo mais pessoal a meter cunhas e outros a desistirem das motas. no final acho que não vão sobrar lá muita gente pra se manifestar,

mais uma vez, que ninguém se sinta ofendido. eu digo isto mas custa-me imenso se assim acontecer

como vao ser deitas no continente  não sei... mas posso dizer como são feitas aqui nos açores..:

pagamos 23,50 euros

de seguida é verificada a documentação da moto ( exatamente o mesmo procedimento que é feito no carro, de seguida é verificado as luzes  ( alinhamento das mesmas ) depois é feito a inspeção visual á moto ( leva cerca de 30 segundos a fazer ) depois o inspetor monta na mesma e leva ate ao rolo para testar os travões , apos esta fase verifica um ou outro componente para verificação da homologação e imprime o certificado de inspeção...... neste processo desde que entramos com a moto ate nos darem o respetivo comprovativo demoramos uns .... 5 minutos.

deixo o esquema para inspeção efetuada por cá:

quando se fala em efeitos nocivos supostamente seria a introdução de maquina apropriada para medições de CO2 e medido de decibéis  ( coisa que não teem por ca )

não fazia a mínima ideia que já existiam inspecçoes periódicas para motas nos açores O.o

sempre a facturar .. como é posivel la haver e por cá não? o país não é o mesmo? Isto é mesmo a republica das bananas

matt

supostamente ainda não existia equipamento para tal..
pelos vistos já há!

Gonçalo GF escreveu:

não fazia a mínima ideia que já existiam inspecçoes periódicas para motas nos açores O.o

desde 2000 para ser mais exto que as fazem por ca

matt escreveu:

sempre a facturar .. como é posivel la haver e por cá não? o país não é o mesmo? Isto é mesmo a republica das bananas

matt

ora bem como somos uma região autonoma podemos ( governo regional ) pegar na legislação nacional e transpor para uma diretiva regional, ou seja, que podemos reformular ou adicionar alíneas ( desde que sejam aprovadas em assento parlamentar regional ) por forma a que estas se adequem ás necessidades da região.

foi o caso das inspeções...

anda aqui a malta a ter pesadelos com as inspecçoes, e nos açores já andam a levar com elas :s

--

skydream escreveu:

Epa, não é pelas inspecções em si, desde que a moto esteja "nos trinques" não há k ter "medo"... Mas mais uma despesa é obra...

O que vale é k não vai apanhar as 125cc... Ou seja, o preço destas motos mais subir ainda mais... Não é preciso tirar carta de moto (basta ter carta de carro), são económicas, dá para andar em auto-estradas, fáceis de conduzir e não precisão de fazer esta inspecção... E graças a isto ainda vão desvalorizar ainda menos caso se pretenda vender...

À k olhas para a parte boa das coisas

concordo plenamente ... penso que ninguém de bom senso deixa desmazelar uma moto em termos de segurança,  mas é como dizes... mais um assalto a carteira.

claro que no que toca a motos muitos andavam no relaxe e colocavam tudo e mais alguma coisa desde escapes demasiado ruidosos , etc e agora estão a braços caso ai no continente avancem as IPO em arranjar material para colocar... ou seja... ou optam pela venda da que teem e adquirem uma para não se chatearem com procuras de material ou então vao ter de abrir o cordão á bolsa  e adquirir ou caso seja possível artesanalmente em casa......

apenas não concordo com:

inspeções para motociclos acima das 250 inclusive....

penso que deveriam ser feitas a todos os veículos motorizados de 2 rodas desde as 50cc ate..... pois garantidamente o nosso parque de ciclomotores levava uma limpeza... tais são as transformações efetuadas nesses ciclomotores ( dt 50 etc etc)

depois temos outro fator:

aqui nos açores de 250 inclusive ate as 450 cc  -- pagam 8.36 para efetuar a inspeção

dai para cima são 32.26 se não estou em erro.....

agora pergunto?

se a inspeção é exatamente igual em qq uma das motos porque a disparidade de preços? ( nunca obtive resposta )

Ou seja, as motas de 1000cc terem um piolho diferente de origem, dá logo multa, inspecção e outros 500, mas as 125 se tiverem a cagar óleo ou a fazerem mais barulho do que o que andam, já não precisam de inspecção?
A aliar a isto, o facto das 125cc serem em maior número que as restantes... E dá um todo que não me faz compreender porque é que as 125 e outras tantas não levam inspecções face a se for uma 250cc que já leva.

Não é nada contra quem as tem, mas não vejo a lógica de uma >125cc necessitar de inspecção por motivos X e Y, e já uma <=125 não necessitar de inspecção porque... não há motivos?

Trollitito escreveu:

Ou seja, as motas de 1000cc terem um piolho diferente de origem, dá logo multa, inspecção e outros 500, mas as 125 se tiverem a cagar óleo ou a fazerem mais barulho do que o que andam, já não precisam de inspecção?
A aliar a isto, o facto das 125cc serem em maior número que as restantes... E dá um todo que não me faz compreender porque é que as 125 e outras tantas não levam inspecções face a se for uma 250cc que já leva.

Não é nada contra quem as tem, mas não vejo a lógica de uma >125cc necessitar de inspecção por motivos X e Y, e já uma <=125 não necessitar de inspecção porque... não há motivos?

Partilho da mesma opiniao,e havendo cada vez mais 125 por aí essas deviam ser mesmo obrigadas a inspeçoes pois circulam tanto ou mais que as de maior cilindrada...quem é que garante que a 125 nao ta com falhas na travagem,suspensoes etc etc...
Acho mal,pois ou é para todos ou nao é para ninguem!

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Boas,

O que me parece, é que há aqui muita gente a tentar obter respostas lógicas para perguntas que só têm uma resposta possível: fartar vilanagem!

A questão de tentarem vender esta medida como sendo de prevenção, é mera aldrabice. É um simples aumento de receitas de estado, mais uma vez, à custa dos condutores.

Há mais interesse em garantir receitas, por via de inspecções, ao parque automóvel envelhecido, do que em promover incentivos fiscais para a renovação de viaturas.