Após um início de temporada promissor, onde as novas M1 de 1.000 cc foram bastante elogiadas pelo seu comportamento global (inclusive elogios dos seus adversários), a Yamaha confirmou que está a desenvolver um pacote de eletrónica para o futuro.

Masahiko Nakajima, diretor geral do departamento de desenvolvimento para a competição da Yamaha, referiu publicamente que “alterámos o controlo da eletrónica, especialmente o controlo de tração, anti-wheelie e também o travão motor. Mas o controlo da eletrónica ainda não é o novo sistema”, dando a entender que a Yamaha poderá entrar em competição com uma nova “arma” eletrónica e que, a nova geração de eletrónica, desenvolvida em colaboração com a Magneti Marelli, estará mais adaptada a uma utilização no mundo real

“O computador da atual geração possui um modelo no seu interior, e por isso o computador sabe coisas como ‘agora a moto está direita, está a curvar ou a travar’. Isto é o normal e os nossos adversários também funcionam assim. Para a próxima geração precisamos de um modelo computorizado mais preciso, e que também atue no motor e no chassis de forma mais eficiente. Temos de reconsiderar certas coisas para dar outro passo na evolução. Assim que atingirmos bons resultados com a nova geração iremos passar a utilizá-la. Ainda não posso garantir quando mas espero que no início da competição”.

E se o comportamento global da nova Yamaha M1 tem sido aplaudido após os testes oficiais em Sepang, Masahiko Nakajima não esconde o jogo no que se refere ao principal ponto fraco das motos da Yamaha, que na temporada passada eram muitas vezes deixadas para trás pelas suas adversárias em aceleração

“Após o ano passado fizemos da aceleração da nossa prioridade, e trabalhámos ao nível do chassis, do motor e da eletrónica. Modificámos a rigidez do chassis. Por fora não parece muito diferente do antigo, mas por dentro é muito diferente em termos de equilíbrio da rigidez”.



Fonte:Motociclismo