T@go CBR 650
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| Assunto: MxoN: Portugal foi 11º classificado setembro 20th 2011, 08:49 | |
| A selecção portuguesa conquistou o 11.º lugar no Motocross das Nações (MxoN), um resultado claramente positivo, ficando a equipa das quinas mesmo à beira do desejado “top 10”. Rui Gonçalves, Luís Correia e Paulo Alberto formaram o trio que defendeu as cores lusitanas neste Campeonato do Mundo por países, diputado na pista francesa de Saint Jean d’Angely. Este ano participaram no MxoN equipas representativas de 36 países, igualando assim o recorde de participantes nesta competição. Portugal esteve entre as vinte finalistas, e o 11.º lugar representa um bom resultado, mesmo "à porta" do almejado objectivo de manter o posicionamento no "top 10". Alguns arranques pouco conseguidos foram determinantes para inviabilizar um desempenho superior, tanto mais que a abundante chuva caída durante a noite deixou o terreno enlameado e com muitos regos, reforçando o perfil "mono trajectória" da pista e as dificuldades de ultrapassagem. A final do Motocross das Nações consiste em três corridas, que emparceiram sucessivamente pilotos de duas classes. Assim, sobre um total de seis resultados individuais, é descontado o pior para a classificação colectiva. A primeira manga reuniu em pista os 40 pilotos das classes MX1 e MX2. Rui Gonçalves partiu bem e começou por rodar em sétimo, a meio da corrida era décimo colocado, e a quatro voltas do fim fixou-se no 12.º posto. Sensivelmente a meio da prova a chuva caíu durante alguns minutos, deixando o terreno mais escorregadio. Já o nosso estreante no MXoN, Paulo Alberto, surgiu inicialmente na trigésima quarta posição, mas depois desceu e após cinco voltas era trigésimo oitavo, com uma queda no activo. Depois subiu alguns lugares, até ao 30.º na meta, mas devido às projecções de lama teve de tirar os óculos e acabou com uma infecção nos olhos. Na segunda manga participaram os concorrentes de MX2 e Open. Luís Correia iniciou a função em vigésimo, mas evoluiu e a meio da corrida já era décimo quarto. O ribatejano manteve essa posição até à penúltima volta, quando foi superado por um adversário, concluindo a boa actuação no 15.º lugar. Quanto a Paulo Alberto, o arranque foi fraco e assim apareceu inicialmente no trigésimo oitavo posto, mas fez a sua corrida e – mesmo com outra queda – acabou por ser 33.º classificado. Finalmente, os pilotos de MX1 e Open emparceiraram na grelha de partida para a terceira manga. Infelizmente, o arranque não correu de feição aos dois lusitanos, porque nos primeiros momentos Rui Gonçalves surgiu apenas no décimo oitavo posto, e Luís Correia em trigésimo sétimo. Apesar dos seus esforços e algumas oscilações na tabela, Gonçalves acabaria no 16.º lugar, resultado menos esperado, mas o piloto de Vidago acusou o desgaste físico de uma época longa e exigente, ao mais alto nível do motocross. Enquanto isso, Luís Correia, apesar dos óculos partidos logo no início, empenhou-se na recuperação do mau arranque, conseguindo a 25.ª posição final. A equipa dos Estados Unidos confirmou o favoritismo ao vencer esta 65.ª edição do Motocross das Nações, embora só um dos seus pilotos tenha ganho uma manga, subindo também ao pódio as selecções da França e da Austrália. Classificação: 1.º Estados Unidos, 26 pontos; 2.º França, 39; 3.º Austrália, 44; 4.º Grã-Bretanha, 46; 5.º Bélgica, 54; 6.º África do Sul, 56; 7.º Alemanha, 68; 8.º Espanha, 68; 9.º Holanda, 81; 10.º Estónia, 86; 11.º Portugal, 98; 12.º Suiça, 108; 13.º Japão, 115; 14.º República Checa, 117; 15.º Rússia, 123; 16.º Itália, 125; 17.º Finlândia, 130; 18.º Dinamarca, 132; 19.º Irlanda, 136; 20.º Áustria, 143. Fonte:Motociclismo |
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