edição deste ano do Motocross das Nações realiza-se em França, no próximo fim-de-semana, e Portugal avança com o objectivo de manter um lugar no “top 10”, mas desejavelmente igualar ou superar o seu melhor resultado nos anais desta famosa competição.

Esta será a 65.ª edição do Motocross das Nações, existente desde 1947. A prova é disputada por selecções nacionais constituídas por três pilotos, repartidos por outras tantas classes. Desta vez, a acção acontece na pista francesa de Saint Jean d’Angely, que em 2000 acolheu também o MXoN. Um circuito situado relativamente próximo da costa atlântica, a 75 Km do conhecido porto de La Rochelle.

No Sábado, dia 17, os concorrentes enfrentam treinos e qualificações, a fim de apurar as vinte selecções finalistas. Já no Domingo, e depois da "Final B" para os não apurados, realizam-se as três corridas principais, que sucessivamente emparelham os pilotos de duas classes. Assim, a primeira manga reúne os homens das classes MX1 e MX2, seguindo-se a corrida de MX2 e Open, para finalizar com a de MX1 e Open. A classificação colectiva é estabelecida por pontos, desprezando o pior resultado individual.

Para esta edição do MxoN encontram-se inscritas selecções de 35 países. Se todas elas marcarem presença, será o segundo registo mais elevado na história da prova, só superado pelas 36 equipas que alinharam em 2009.

A equipa portuguesa é constituída por Rui Gonçalves (na classe MX1), Luís Correia (Open) e Paulo Alberto (MX2) – os dois primeiros com significativa experiência internacional e desta prova em concreto, enquanto Alberto cumpre a sua estreia no MXoN.

Rui Gonçalves dispensa apresentações. Vice-campeão do mundo de MX2 em 2009, este ano 6.º classificado no "Mundial" MX1, constitui o nosso "ponta de lança". No lote dos melhores crossistas mundiais da actualidade, o transmontano é um elemento crucial para a equipa das quinas obter um resultado muito expressivo.

Luís Correia é tri-campeão nacional absoluto em título, também já disputou o "Mundial" individual e fez recentemente uma bela exibição nos ISDE. O ribatejano está em boa forma e constitui um valor seguro da selecção. Quanto a Paulo Alberto, este ano campeão nacional na classe MX2, acaba também de revalidar o título SX2 de Supercross. Está com o ritmo competitivo "au point", no currículo tem diversas participações em provas internacionais, e parte muito motivado para a sua estreia no MXoN.

A definição de objectivos é sempre contigente numa prova com estas características, pois um problema mecânico, físico, ou uma queda mais forte podem estragar o resultado colectivo de qualquer selecção. Independentemente disso, o objectivo básico passa por garantir o apuramento e, depois, um lugar no "top 10". No entanto, existe vontade e potencial para igualar ou superar o "record" de Portugal no MXoN, que consiste no 8.º lugar alcançado duas vezes, em 2001 e 2005. O ano passado, a equipa das quinas terminou na 9.ª posição.

PILOTOS E PALMARÉS DE PORTUGAL

Em seguida apresentamos os currículos individuais dos três pilotos que integram a selecção nacional de Motocross, concorrente à 65.ª edição dos MXoN, bem como o palmarés de Portugal nesse Campeonato do Mundo por países.



Fonte:Motociclismo