Saudações

Tenho uma cbr 600f4 de 2000 (carburadores). Desde que a comprei, há dois anos, anualmente troco de bateria pois dá o berro.
Os mecânicos com quem tenho falado não me conseguem resolver o problema, julgo eu por não saberem. O último até me disse que a mota não tinha alternador.
Farto de falar sobre o assunto, não percebendo patavina do mesmo, decidi ler um pouco e dei com o forum.

Já li alguns tópicos que me deixaram um pouco mais esclarecido em relação ao problemas eléctricos e diagnósticos a fazer.
O meu próximo passo será fazer um checkup a toda a parte eléctrica, pois o último mecânico limitou-se a utilizar o multímetro na bateria.

Feita esta apresentação, escrevo as seguintes questões:

Caso haja algum problema eléctrico na cbr600f4, a velocidade de ponta é afectada? pergunto isto porque, quando a bateria está nas cascas, depois de pegar com empurrão, a mota pára facilmente em baixas rotações.
Devo descartar a possibilidade do problema ser das baterias baratas?

Se alguém com experiência no assunto quiser acrescentar algo, fico agradecido.

Cumprimentos a todos

ja apresentas te o teu problema, mas nao te apresentas te a ti, fa-lo na devida secçao e nao te preocupes que os entendidos chegam se ja a frente....

ja agora, isso nao sera rectificador de corrente???

ED???? Acelera e tira as duvidas aqui ao novo membro....

boa sorte para a resoluçao do teu problema......

Foi o que pensei logo. Cbr 600f4, problema eléctrico, rectificador de corrente.
Só que antes de me meter a mudar peças, que não são baratas e em especial as de origem, julgo que tenho mesmo de fazer o tal checkup à parte eléctrica.
Penso até que as respostas de quem percebe do assunto dever-me-ão aconselhar nesse sentido.
Mas se acrescentarem mais, ficarei obviamente agradecido.

Mais informo que as baterias colocadas são "marca branca" e duram cerca de 1 ano com a situação actual. Não vou arriscar colocar uma bateria de origem sem certezas.

Há pouco não mencionei, excessos de velocidade à parte, que acho pouco os 250 kms de velocidade máxima da cbr 600f4, quando o anunciado pela marca é 260.
Contudo, como a estico sempre no mesmo local, até poderá ser o relevo.

Obrigado pela resposta david. Farei de certeza a apresentação

Deixo aqui o quote que fiz num outro tópico semelhante. Espero que assim consigas resolver o problema

Ed_acelera escreveu:

É só comparar com o Service Manual:

-Bateria com a moto desligada - 13V a 13,8 V (a tua dá 12,8 V - carrega a bateria antes de fazer as medições);
- Bateria com a moto ligada/farois nos máximos e piscas e as 5000 rpm - < 15,5V (a tua dá 13,9V o que até um bom valor)
- Amperagem da bateria - 0,1mA máx, medido com a cabo negativo desligado (a ti dá-te 0,7 mA muito acima do máximo permitido);
- Medição das resistencias do alternador na ficha - de 0,1 a 1 ohm entre as 3 resistencias (a ti dá-te 1,2 Mega ohm????? É isso??? Tenho dúvidas que tenhas feito a correcta medição) , e entre a massa e as resistencias - infinito (OK perfeito).

Resumindo e baralhando... carrega a bateria e volta a fazer medições. Caso tenha sido tudo bem medido pode ser o alternador nas couves e também a bateria morta.

Deixo-te aqui a Flow Chart para te entreteres:





MCumps

Por curiosidade, tens algum tipo de alarme ou outro tipo de extra ligado à mota?

Algo desse género pode diminuir significativamente a vida útil da bateria.

Costumas andar com ela regularmente, ou é só uma voltinha de vez em quando e no verão?

Se assim é devias desligar a bateria dos bornes, pois, a bateria ligada acaba por descarregar mais rápido, e sem ser carregada durante muito tempo, acaba por encurtar também a sua vida útil.


Abraço

Não tenho qualquer tipo de alarme, ou dispositivo extra que necessite de electricidade. Os extras que lhe meti foi um dynojet, filtro de ar e uma ponteira de fabrico nacional (já vinha quando comprei a mota). Quando me farto do barulho, meto-lhe a de origem (com 120 km por dia fico surdo).

Em relação à utilização, quando o tempo melhora faço cerca de 120 km diários. No Inverno, obviamente, não faço tantos kilómetros.
Tive uma V-strom e nunca lhe cheguei a mudar a bateria (de origem) em 4 anos. E acho que o novo dono ainda não a mudou, passados 6 anos.

Obrigado pela atenção e conselhos, yoshimura

Agradeço igualmente ao ed_acelera pela amabilidade que teve em ceder informação que já estava disponível no forum. Além de estar no manual

Ps: Já agora aproveito para para partilhar a minha opinião sobre os dynojet. Não compensam o investimento.

H. Raqui escreveu:

Ps: Já agora aproveito para para partilhar a minha opinião sobre os dynojet. Não compensam o investimento.

Bom tens de ver bem se tá ligado e com o mapa adequado para o filtro ar que tens bem como a nivel de escape, pq eu tenho completamente opinião diferente em relação a isso , aliás foi junto com o contador digital de mudanças os melhores mod´s que pus na moto, e em termos de se notar qq coisa é uma diferença brutal

Citação :

Bom tens de ver bem se tá ligado e com o mapa adequado para o filtro ar que tens bem como a nivel de escape, pq eu tenho completamente opinião diferente em relação a isso , aliás foi junto com o contador digital de mudanças os melhores mod´s que pus na moto, e em termos de se notar qq coisa é uma diferença brutal

Eu sou um pouco leigo no assunto mas referes-te a motas com carburadores ou com injecção? É que a minha, segundo o que o mecânico me disse, era mexida nas agulhas, visto ter carburadores. E acho que as modificações não iam muito além.
Mas se estiver enganado, corrige-me, que eu posso sempre pedir explicações.
A minha ponteira justifica, em parte, a decepção. Mas julgo que mesmo tendo o sistema optimizado, uma cbr 600 nunca há de ser de perto uma 1000.

A mota ficou com mais força em baixas, mas a velocidade máxima ficou na mesma (era o que me interessava).
Abraço

pois tens razao e a minha é de injecção é diferente