É um das motos que tem vindo a a fazer furor por diversos motivos. Com 350cc de cilindrada é aquilo que se pode dizer que não é carne nem peixe em termos de cubicagem.
A KTM fez um enorme esforço para colocar esta moto no mercado e impôs um alguns condicionalismo como seja a abertura de uma classe especifica para esta cilindrada num futuro próximo, algo que foi prontamente rejeitado pelo conglomerado composto pelos construtores japoneses.
Assim sendo a KTM propôs-se alinhar com esta moto na classe de MX1 em 2010 com dois pilotos: o actual campeão do Mundo Antonio Cairoli e o português Rui Gonçalves.
Admirem-se os mais cépticos que, mesmo com 100cc a menos, a 350 lidera o mundial nesta classe e já venceu uma mão cheia de corrida em 2010.
A KTM anuncia cerca de 59cv para o modelo de fábrica, mas o modelo de produção terá alguns cavalos a menos.
A 350 da KTM em breves linhas:
Foram precisos mais de dez anos para a KTM apresentar uma alternativa ao sistema PDS (Progressive Damping System) que eliminava as bielas de actuação progressiva na traseira com um amortecedor fora do comum.
A KTM continua a apostar no desenvolvimento do PDS nas motos de enduro onde a baixa manutenção e o elevado nível de performance atingido actualmente não fica a dever nada às motos com bielas.
Motor: O motor estreia uma cilindrada inovadora com 350cc e um sistema de gestão electrónico. O motor da SX-F 350 está ainda equipado com arranque eléctrico e algumas novidades ainda não divulgadas em termos conceptuais. Rui Gonçalves já testou esta unidade e revelou estar extremamente agradado com a performance do mesmo. Segundo o piloto de Vidago esta é a melhor forma de transitar para a classe de MX1 sem ser necessário pilotar uma 450cc ultra potente.
Quadro: A estrutura da nova 350 é uma das múltiplas versões do quadro em que a KTM tem vindo a testar ao longo dos últimos quatro a cinco anos.
O aço continua a ser a matéria-prima favorecida por Mattighofen que ao longo dos anos tem se revelado com o melhor compromisso entre rigidez e conforto de pilotagem.
A liga utilizada em cromo molibdénio foi amplamente estudada em simuladores computadorizados e idealizada especificamente para esta moto, não é uma adaptação de outras estruturas
Suspensões: As enormes bainhas WP de 48mm na dianteira são o cartão de visita desta moto. Unidades que se encontram em todas as motos de motocross da KTM e que fornecem uma leitura bastante segura do terreno. Possuem uma elevada rigidez para estar de acordo com os requisitos dos pilotos da marca em termos de performance em pista. As mesas de direcção foram estudadas para ofrecer zonas de flexão específicas para diminuir a rigidez na condução em pisos mais duros e na recepção dos saltos. Com a adopção do sistema de bielas a KTM teve de adoptar um novo amortecedor que continua a empregar a mais avançada tecnologia em termos de afinações e rigidez.
A Motociclismo estará presente na apresentação deste novo modelo e daremos as nossas impressões brevemente.
Fonte:Motociclismo