Depois de já se conhecer o fato D-Air da Dainese, especialmente devido ao envolvimento de vários pilotos do Mundial de Velocidade no seu desenvolvimento, incluindo Valentino Rossi, agora é a vez da Alpinestars desvendar o que até agora era um segredo bem guardado.
A marca italiana esteve a trabalhar em segredo no Tech Air desde 2003 mas, chegou o momento de o mostrar ao mundo, em parte porque já existe uma data de comercialização ao público: Junho de 2011. Rumores vindos do outro lado do Oceano Atlântico, mais concretamente dos Estados Unidos, apontam para que o sistema de airbag vá adicionar ao preço do fato réplica de competição, um valor que deverá rondar os 2.500 dólares americanos – qualquer coisa como 1.900€ ao câmbio actual.
Quanto ao sistema em si, tudo é accionado através de sensores electrónicos que se encontram posicionados em locais secretos no fato, e que comunicam com um “cérebro” computorizado. Este mini-computador é quem decide em última análise se o airbag é accionado ou não, após analisar uma série de critérios pré-definidos. Todas estas peças e acessórios significam que o fato passa a pesar cerca de 500 gramas a mais em relação à versão normal.
O Alpinestars Tech Air funciona em 6 fases:
- 1ª fase - Os sensores colocados no fato recebem e fazem um diagnóstico primário dos dados recebidos;
- 2ª fase - Basicamente conhecida como o “algoritmo de accionamento”. Nesta fase o fato tem de estar com o fecho totalmente fechado, o motociclista tem de se encontrar na moto a funcionar e em andamento. Após estes critérios estarem verificados, o fato está pronto a ficar “accionado”;
- 3ª fase – O sistema analisa um série de acções e dados que estão pré-definidos como serem uma queda. Estes dados ou acções, podem ser passados ao computador através de um sensor, de alguns sensores ou, de todos os sensores em conjunto;
- 4ª fase – Esta fase é de classificação. O sistema recebeu as informações dos sensores na fase anterior e, após catalogar toda a informação, decide se se trata mesmo de uma queda. A esta altura passaram-se apenas 2 milisegundos desde o início da fase 1;
- 5ª fase – Nesta altura o Tech Air efectua uma última catalogação das informações recolhidas, ou seja, uma espécie de “patilha de segurança”;
- 6ª fase – Passaram-se 8 milisegundos desde o início do processo, o sistema deu o “ok” para o airbag ser accionado e, em 50 milisegundos o airbag é inflado. É o final de todo o processo. Após mais ou menos 25 segundos, o “saco” fica completamente vazio. O sistema do Tech Air é composto por dois cilindros separados que contêm uma carga de nitrogénio frio. A carga fica pronta a ser reutilizada após 60 segundos, após o accionamento inicial.
Vários pilotos patrocinados pela Alpinestars encontram-se neste momento e, durante toda a temporada de 2010, a testar o fato de competição, sendo que Ben Spies até já o utilizou em competição, durante a prova de abertura do Mundial de Velocidade no Qatar. De acordo com responsáveis da marca, o Tech Air será adaptado para uma utilização profissional em circuito, para utilização em estrada e, também, para uma utilização de todo-o-terereno.
O preço final será elevado mas… é um pouco difícil colocar um preço na nossa segurança!
Veja em baixo o vídeo do Alpinestars Tech Air em acção quando foi desvendado a alguns jornalistas americanos
Fonte:Motociclismo
Edgar_Oliveira CBR 1000RR
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O fato pode ser de facto muito bom. Não percebo é como põem um técnico tão fraco a apresentar. Sem ritmo, a esfregar as mãos, sem voz. Fraquinho mesmo.
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