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| Assunto: MotoGP: As 800 cc podem não acabar fevereiro 9th 2010, 18:36 | |
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Como estava previsto durante os recentes testes que as equipas de MotoGP realizaram em Sepang, os principais dirigentes da categoria rainha do motociclismo mundial estiveram reunidos para delinear, de forma mais aprofundada, as novas regras para a entrada das motos de 1000 cc a partir de 2012.
Recorde-se que o aumento de cilindrada é visto com bons olhos, principalmente, por pilotos e adeptos da modalidade. Desde que foram introduzidas as 800 cc, as críticas não pararam, principalmente devido à monotonia que estas motos vieram trazer para as corridas de MotoGP, em comparação com as antigas 990 cc.
Seria de supor que os fabricantes também estivessem a pensar nas novas regras como algo de bom, pois as motos de 800 cc não têm comparação com os modelos que existem nas nossas estradas e, o seu desenvolvimento provou ser demasiado dispendioso. Mas, parece que afinal os fabricantes não estão totalmente convencidos de que devem acabar em definitivo com as actuais motos.
De acordo com Hervé Poncharal, director da equipa Yamaha Monster Tech3 e presidente da IRTA – Associação das Equipas de Competição, as regras ainda não foram decididas pois é necessário analisar os custos, e os fabricantes têm de decidir, o que vão fazer tendo em conta as várias possibilidades que as regras conhecidas até ao momento oferecem, tendo dado o exemplo da sua própria equipa, a Tech3
“Talvez a Yamaha continue com a moto de 800 cc por mais um ou dois anos? Ou talvez eles queiram alugar-nos a moto, enquanto eles correm com a 1000 cc? Ou talvez eles queiram que nós os ajudemos a desenvolver a 1000 cc desde o início? Ainda não sei. Vou estudar com a Yamaha porque as regras dizem até 1000 cc, com quatro cilindros. Portanto existe a possibilidade de participar com uma moto de menor cilindrada. Por isso parece que existe a possibilidade para os fabricantes – se eles o quiserem – de continuar a utilizar a moto de 800 cc. Não digo que é o que vai acontecer. Digo que existe essa possibilidade. Vai ser uma questão de custos.”
Ainda de acordo com Poncharal “as regras devem ficar totalmente definidas e conhecidas antes da primeira corrida em Abril. Todos querem que as regras sejam válidas e fixas por cinco anos, mas com um certa flexibilidade para o caso de alguma coisa acontecer.”
Grelhas de partida com motos de cilindradas diferentes, a competirem na mesma classe, não são novidade no Mundial de Velocidade. As 500 cc a dois tempos estiveram em pista ao mesmo tempo que as 990 cc e, à partida para esta temporada, havia a possibilidade de participar na nova categoria Moto2, com motos de 250 cc a dois tempos, ou com as novas motos de 600 cc a quatro tempos. Todas as equipas optaram pelas 600 cc, e as 250 cc chegaram mesmo ao fim da sua vida na competição.
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