A Honda estendeu à CRF 250R o sistema de gestão electrónica do motor, tal como sucedera nas 450 cc há um ano, adoptando um sistema de injecção de combustível extensivamente testado durante cerca de dois anos em testes exaustivos, confirmando a validade deste sistema que, segundo relatos da própria Honda, funciona de melhor forma nas motos com 250 cc, porque torna bastante mais fácil a condução deste tipo de moto, geralmente exigente para o piloto médio.
Este sistema pode receber modificações mediante um kit de afinação que incorpora o último “grito” em tecnologia disponibilizado pelo departamento de competição da Honda, o HRC.
Na ciclística a grande novidade está ligada à adopção de o novo quadro de 5ª geração, que conjuga a rigidez do alumínio com pontos de torção especificamente estudados para conferir mais segurança em velocidade, controlo sobre os obstáculos e maior rapidez e facilidade na inserção em curva da CRF 250 R.
No motor a maior novidade chama-se PGM-FI (Programmed Fuel Injection), com adopção de um corpo de injecção de 50 mm da Keihin que funciona com um sistema sem bateria, recorrendo a um pequeno condensador.
O sistema é totalmente controlado por um processador interno que recolhe informação de diversos sensores, para permitir que o motor desenvolva a máxima potência em todo o tipo de situações, independentemente das condições atmosféricas ou do circuito.
No motor encontramos ainda modificações no pistão que é mais leve e permite ainda subir a taxa de compressão para 13,2:1. Na admissão foram adoptadas condutas de admissão mais directas enquanto que as molas das válvulas são fabricadas num novo material utilizada nas motos de MotoGP da marca nipónica.
Os cárteres são fabricados num novo material mais rígido mas ao mesmo tempo mais leve e que permite poupar algumas gramas.
A embraiagem foi reforçada mediante a adopção de um tratamento à base Kashima, uma película endurecedora e que reduz a fricção e desgaste dos componentes
No campo da poupança de peso a CRF perde uma das ponteira de escape o que permite poupar uns estrondosos 850 gramas de peso mantendo um nível de ruído idêntico e configurando, ainda, uma maior centralização de massas.
O novo quadro de 5ª geração é uma espécie ex libris da Honda, que foi a pioneira na introdução desta liga nas motos de motocross, com novas traves laterais mais estreitas e de menor espessura.
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