"Quase metade (44,5%) das marcas rodoviárias das estradas nacionais não
tem qualidade: quase um terço (28,5%) dos traçados não cumprem os
valores mínimos de retroreflexão (100 mcd/(lux. m2) e um quinto (16%)
apresentam valores próximos do mínimo, devendo passar para valores
negativos a muito curto prazo. Estas são algumas das conclusões do
primeiro estudo sobre sinalização horizontal na rede rodoviária
nacional, apresentado hoje pela Associação Portuguesa de Fabricantes e
Empreiteiros de Sinalização (AFESP). Entre as estradas com pior traçado
encontram a 2ª Circular, Lisboa, a EN125, em Faro e ainda os troços
analisados da EN109 – Aveiro, Coimbra, Leiria -, onde há zonas com
marcas quase invisíveis. A má qualidade da sinalização agrava-se à
noite e com condições atmosféricas adversas, pois “nessa altura o
condutor vê melhor, e primeiro, as marcas do que a própria estrada”,
alerta João Almeida, auditor de Segurança Rodoviária e coordenador do
estudo.
A secretária-geral da AFESP, Ana Raposo, recomenda, por isso, a
reposição imediata das marcas defendendo que a sinalização, sobretudo a
horizontal, constitui um exemplo de um investimento reduzido com uma
elevada relação custo/benefício”.
Ao todo foram analisados 59 troços de estradas - três lanços com 15 km
em cada um dos distritos do país -, tendo sido dado especial enfoque à
capacidade de retro reflexão já que esta define a qualidade global da
marca. Saiba quais são as piores estradas portuguesas, em termos de
sinalização rodoviária, na próxima edição do Autohoje. Amanhã nas
bancas!"
Fonte: Autohoje Online