Tocou-me há cerca de um mês atrás, a perda total da minha hornet 600 de 98 que eu tanto estimava e que tanta falta me faz, todos os dias.

Domingo... pouco trânsito, em direcção ao trabalho.

Parei para ceder passagem a um peão na passadeira e não tinha numa raio de 100 metros, qualquer carro atrás de mim.
De repente... só me recordo é de estar no ar ( nem um barulho de travagem como "aviso" aconteceu ) .... com aquela sensação de queda livre e naqueles milésimos de segundo... " ok bateram-me... vou tentar não bater com a cabeça seja onde for "

Felizmente consegue evitar isso ( nem sei como, pois somos uns autênticos bonecos ) e caí de lado bem para lá da passadeira.

É uma sensação estranha e foi a primeira de mota. Não quero garantidamente voltar a repetir.

Após a queda tudo o que me veio á cabeça foi "não acredito nisto, o que este artista me fez á mota "... Sem palavras.
As dores... essas vieram depois. Nada partido mas a nível muscular continuo a recuperar de alguns danos a nível do pescoço, dorsal e um hematoma na coxa que teima em estar com uma "massa rija".

Provavelmente o condutor vinha ao telemóvel, pois no local que foi é quase impossível não me ver parado.
No entanto acabou de imediato por me pedir desculpa bastantes vezes e assumiu de imediato tudo. Ligou-me 2 vezes nos dias seguintes.
No dia seguinte ao sinistro entregou toda a papelada no seguro. Acredito que também ele tenha aprendido uma grande lição.

Uma grande ajuda extra por parte de um condutor que estava, também ele, parado na passadeira e saiu para me ajudar, tirando fotos, fazendo uma chamada para um familiar do seu telefone e acabando por ser minha testemunha.

Danos extra: computador ( dobrou todo ), telefone ( partiu com o impacto no chão ), bolsa ( rasgada ) , capacete ( apesar de cabeça não ter batido em lado algum a viseira saltou de imediato ), luvas e calças ( rasgadas ) tudo ainda por pagar por parte da seguradora... mais do mesmo.

Após semanas e desacordo meu por valor... o seguro "deu-me" ( porque ainda não me pagaram, deve ser algum ritual das seguradoras... para receber são os primeiros ) 1900 pela perda total e acabei por vender o salvado por 600. O sub quadro da mota ficou todo empenado, jante traseira partida, pneu rebentado, braço oscilante empenado.. etc. O banco mais parecia uma RR. A nível de motor tudo ficou ok. 

Acabei por adquirir com a ajuda de alguns amigos ( uma vez que o seguro ainda não me deu o valor e preciso de ir trabalhar ) uma CBR600F4 de 99 por 2600 de um conhecido. Bastante estimada. 

Boas voltas a todos e depois partilho umas fotos do antes e depois destes 6 meses de hornet.
Cumprimentos.

O importante mesmo é que estejas bem. Boa sorte com a nova montada.

Que as mazelas físicas recuperem rápido e que as seguradoras se despachem a pagar é o que te desejo! Grande máquina de guerra que compraste

No fim de tudo o que interessa é que estejas bem, quanto a seguradora já sabemos como funciona... no meio de tudo e apesar do erro do condutor, foi um acidente, e pelo que contas ele ficou preocupado com o erro dele, o que pode ser uma lição para não se voltar a cometer o mesmo erro, as melhoras e que tudo se resolva da melhor forma. A nova mota é uma grande máquina.

Que episódio! E tendo em conta o acidente que foi, ainda bem que correu tudo, a meu ver, pelo melhor (a começar pela tua saúde). Claramente foi um erro de pura distracção pelo carro que viria atrás, completamente a leste. Ele vinha muito depressa? Tens noção a que velocidade terá batido?

Pelo que tenho visto nos últimos tempos, felizmente o condutor do enlatado deu-se imediatamente como culpado e ainda te ligou depois do acidente. Agora virou moda o bater nas motas e fugir de imediato...
Tiveste uma assistência impec, mas esse senhor não deixa de ser um irresponsável. Mas mais impec ainda era esse senhor ter bem noção do que causou e do que poderia ter causado...

Luta com a seguradora, e se for preciso faz como eu ... fui mesmo ao edifício, sentei-me à frente da senhora lá no balcão e disse "Só saio daqui quando tiver este assunto resolvido..." e foi no dia que trataram. Seguradoras, é mesmo apertar com elas, não há outra hipótese.

Boa sorte e continuação das melhoras

Texano escreveu:

De repente... só me recordo é de estar no ar ( nem um barulho de travagem como "aviso" aconteceu ) .... com aquela sensação de queda livre e naqueles milésimos de segundo... " ok bateram-me... vou tentar não bater com a cabeça seja onde for "

Fosga-se 

Dass, que relato. Ser albarroado é uma experiência que felizmente ainda não tive (apesar de já ter tido uns 'quases', maior parte por passadeira também), e gostaria de nunca ter.
Às vezes tenho um receio de parar em passadeiras, e tal como tu, quando tento parar, tento sempre estar de olho em quem vai atrás, mas ainda assim infelizmente nem sempre é evitável.

Felizmente dentro do mal, saíste bem, e é o que mais importa. Quanto à seguradora, aperta com ela.

As melhoras e melhor sorte com esta nova máquina.

É muita chata a tua situação. Mas resoveu-se e ainda bem!

Ainda bem que ficaste bem, o mais importante.
Isto realmente com motas é sempre a mesma coisa com as seguradoras, com um enlatado já estava na oficina a ser reparado.

Não tenho a certeza mas penso que após o momento que os papeis são entregues eles têm 30 dias para finalizar o processo, isso inclui o pagamento. O teu mediador que se mexa, pois inclusive ultrapassado este prazo pode ser exigido indeminização. Pois como provas até tiveste que pedir "empréstimo" para comprares outro veiculo pois necessitas para o teu dia a dia. Sendo o teu veiculo principal eles são igualmente obrigados obrigados a fornecer um veiculo de substituição, sendo possível (se tiveres carta de carro) eles negociavam contigo para te darem um enlatado até o caso estar encerrado.

Ainda bem que não aconteceu nada de muito grave! Acredita!!

Aperta com as seguradoras! E que este processo se resolva o mais depressa possível!