Boas.

Achei que seria um episódio engraçado de partilhar, o facto de ter carregado um pendura na mota pela 1ª vez.
Já andei a pendura em motas de pista varias vezes e sei a dificuldade que exige das pernas, pulsos e costas, mas nunca tinha carregado nenhum comigo até a data LOL.
A cobaia foi a minha rapariga    que após muito se negar saltar para cima da mota lá cedeu aos meus encantos e ajudou a arrear a suspensão   .

Por incrível que pareça, a moça até achou piada aquilo 
Fiquei admirado pois estava a contar com uma carrada de reclamações e insultos.....medos e fobias, mas não.....esteve muito bem, manteve sempre o balanço e o equilíbrio, não mostrou sinais de medo ou desconforto e chegou ao fim da "viagem" com um sorriso nos lábios para grande surpresa minha.

Da minha parte e como nunca tinha andado com ninguém as costas, conclui que as trajectórias em curva são um pouco mais difíceis de apontar, mas depois de conseguir senti a traseira da mota ( pelo peso extra ) significativamente mais estável e de certa forma um conforto extra.
Em baixa velocidade, ou dentro da cidade achei muito mais complicado manobrar a mota........rotundas, cruzamentos etc, a mínima redução ou desaceleração o pendura  manda o peso todo pra cima do condutor e não gostei muito porque exige muito mais de quem vai com o guiador nas mãos.

Apesar de tudo e em termos gerais, foi uma experiência engraçada e que teve também o seu ponto produtivo, não só para mim pois fiquei a saber o custa carregar um pendura, mas também para a minha donzela que ficou a saber o fixe que é andar em cima de uma mota " das gordas" .   

Cumps

Tb soube o que foi isso...é sempre uma aventura as primeiras voltas com pendura...a minha por exemplo gostava mas reclamava que escorregava  muito!

JorgeMaiaMarques escreveu:

Tb soube o que foi isso...é sempre uma aventura as primeiras voltas com pendura...a minha por exemplo gostava mas reclamava que escorregava  muito!

isso tem soluçao  

Também estou habituado a andar com pendura, na 250R notava muito mais esse tipo de dificuldades, agora na 500R quase nem a sinto..

Eu sempre que ando é com pendura e estranho é quando ando sozinho.

Já me aconteceu andar sozinho e devido à traseira ir mais leve, em travagem a traseira querer soltar-se um pouco mais, pois estou habituado ao peso extra.

Mas depois de uns minutos sozinho, sem ninguem para reclamar, sabe sempre bem andar a "solo"

Para mim também complicado andar com pendura na cidade, em manobras a baixa velocidade...o guiador parece que fica mais sensivel, agora já em estrada aberta gosto mais de ir com pendura. Principalmente se for um bom pendura, que se deite para o sitio certo e assim. Acho que as curvas em auto-estrada se fazem muito melhor, com maior estabilidade e segurança.

A primeira vez que consegui por a mulher na mota (primeira de muito poucas), tive uma pequena conversa com ela para a orientar primeiro.

Das primeiras coisas que se apanha quando saio de casa é uma rotunda...... entrou perfeitamente na rotunda a "tombar" descontraidamente como eu mas, a meio da rotunda resolve inclinar-se para a sua direita para ver a estrada ao lado do meu capacete           . Foi um belo susto mas a coisa lá se passou.

Depois dessa vez, só andou por "interesse" em ocasiões de greve no metro para a levar ao trabalho. Aí sempre foi tranquilo apesar de ela chegar sempre ao destino com as pernas a tremer. Demasiado tensa para andar em trânsito, quem conhece o eixo norte-sul em dias de greve sabe do que falo.

Nesta situação nunca notei nada de especial no comportamento da mota (não é uma R, não sei se faz diferença neste aspecto). 

Certo é que ela se queixa das costas e das travagens numa VFR.... definitivamente não foi feita para pendura.

Eu nunca andei com pendura, e ainda estou para convencer a minha "maria" a andar lá LOL

Boas, eu depois de muitos anos sem mota, quando voltei a ter já era casado, e a minha Maria apenas tinha andado uma vez de mota (quando tinha 16 anos e tinha sido numa Famel ou algo do género).

Portanto, ela não sabia bem o que esperar, mas também nunca mostrou qualquer tipo de medo.
Depois de alguma adaptação, neste momento quando anda está completamente à vontade, embora não goste muito que eu curve depressa e não goste que eu ande no meio dos carros...eheheh!!!
Mas se formos na AE, então aí sim, é ela quem me diz para andar depressa    
Dentro da cidade, como o pessoal já referiu, é muito mais difícil de andar com as duas meninas (mota e mulher), ainda para mais sendo eu uma pessoa baixa e com a menina de duas rodas a pesar mais de 220kg...a seco!!! Portanto já estão a imaginar algumas aventuras porque já passei.
Mas mesmo assim, levo a Maria para todo, embora ela não seja uma verdadeira "motard". Ou seja, ela anda de mota, mas para me fazer a vontade pois gosta muito mais do conforto de um carro.