Os seis pilotos Honda de MotoGP estiveram presentes no Circuito Internacional de Losail na noite de domingo, se bem que as abordagens e reacções à chuva na primeira noite de testes foram muito contrastantes.
Dani Pedrosa, da Repsol Honda, foi quem usou da estratégia mais conservadora no domingo, optando por não rodar. O espanhol tinha saído mais cedo do último teste em Sepang e fez uso da mesma cautela enquanto continua a centrar-se na total recuperação da forma e em começar a época sem lesões.
Tomando quase a mesma decisão, Toni Elias, da San Carlo Honda Gresini, foi à pista efectuar duas voltas para depois regressar às boxes antes de abortar a sessão.
"Decidimos não testar porque a pista estava suja, pelo que optámos por poupar pneus para amanhã," disse Elias, de volta aos comandos da RC212V de fábrica.
O mais rápido entre os homens da Honda foi Alex de Angelis, companheiro de equipa de Elias, mas aos comandos de uma versão satélite da montada da Honda. Ele apontou a rápida deterioração dos pneus como motivo para o retorno às boxes ao cabo de 15 voltas, ainda assim garantiu como melhor tempo a marca de 2m01,074s.
O estreante Yuki Takahashi foi o segundo melhor da marca na tabela de tempos, apresentando o maior número de voltas dos sexteto, enquanto o único homem com uma conclusão totalmente positiva foi Randy de Puniet, da LCR Honda, que encontrou uma posição de pilotagem melhor que aquela que lhe afectou o trabalho em Sepang.
A noite foi melhor resumida por Andrea Dovizioso, que sentiu mais a necessidade de acumular voltas apesar das condições adversas.
"Foi um dia estranho: encontrar chuva no deserto é muito pouco usual. Foi uma pena. Fizemos apenas algumas voltas apesar das condições da pista não serem boas, mas queria recolher alguns dados e estar pronto para amanhã," disse o italiano sobre as 15 voltas que efectuou.
"Esta é uma pista exigente, com longas curvas e é importante testar aqui, especialmente em preparação para o campeonato e para a primeira corrida."