Já era esperado que viesse a acontecer e assim foi decidido e anunciado, agora de forma oficial, pela Comissão de Grandes Prémios (CGP) conforme a MOTOCICLISMO já tinha reportado: testes privados são agora apenas limitados pelo número de pneus disponíveis e, qualquer piloto pode testar as motos quando quiser.

Esta é uma notícia esperada de forma especial pela equipa Ducati de fábrica, onde os problemas de desenvolvimento da Desmosedici têm vindo a ser cada vez mais notórios e, com os pilotos de fábrica impedidos de testar “indefinidamente” – apenas tinham oito dias por temporada para testar as motos – os engenheiros italianos nada conseguiram fazer para satisfazer as intenções de Valentino Rossi e de Nicky Hayden.

Com esta alteração aos limites sobre os testes privados, a Ducati e Rossi conseguiram fazer valer os seus pontos de vista na Comissão de Grandes Prémios, demonstrando que as limitações que até agora estavam em vigor não diminuíam os custos para as equipas e também não beneficiavam o espectáculo.

Outras alterações em relação à categoria de MotoGP (incluindo as equipas CRT), obrigam a que as motos estejam equipadas com protecções da manete do travão. A obrigação de utilizar este acessório é para todos e, com isso, a CGP pretende evitar a repetição de acidentes perigosos como os que ocorreram em 2006 entre Sete Gibernau e Loris Capirossi, ou mais recentemente na última corrida da temporada em Valência, em que ficaram de fora de prova quatro pilotos logo na primeira curva.

Nestas e noutras situações, ficou patente que existe a forte probabilidade da manete de travão ficar presa quando existe contacto entre as motos ou pilotos. Com esta protecção a manete está sempre protegida e o travão não será accionado de forma não intencional.

As protecções poderão ser efectuadas através da extensão da carenagem frontal até “tapar” a manete, ou então, acessórios como os que aparecem na imagem acima. Neste caso, o fabricante do sistema de travagem da moto terá de confirmar por escrito ao Director Técnico do Mundial de Velocidade que, aquele acessório não interfere com o normal funcionamento dos travões.

Ao nível da travagem, tanto as MotoGP como as CRT poderão passar a utilizar discos com composto de cerâmica (era proibido até agora), ainda que a percentagem desse material não pode exceder os 2% da massa do disco. Quanto aos mais “convencionais” discos de carbono, as MotoGP apenas podem socorrer-se de discos de 320 mm, enquanto as CRT podem utilizar discos de outras dimensões mas, apenas na temporada de 2012.

Alterações que afectam todas as categorias do Mundial de Velocidade referem novos valores para pesos mínimos: nas Moto3 a moto e piloto (em conjunto) têm de pesar no mínimo 148 kg, nas Moto2 a moto tem de pesar 140 kg e em MotoGP, até 800 cc o peso mínimo é de 150 kg e acima da referida cilindrada o peso passa a ser no mínimo de 153 kg.

Na próxima reunião desta comissão, outras alterações serão anunciadas, assim como possíveis “retoques” nas que agora foram confirmadas oficialmente.





Fonte:Motociclismo

Se mesmo com a alteração aos testes o Valentino não conseguir fazer nada daquela moto o melhor será chamar o Stoner para o ensinar a andar de Ducati

Agora com vários testes acredito que a Ducati para o ano apareça em força, ainda por cima depois de ja terem testado um quadro completo em aluminio em Valença.

Agora é só esperar para ver os resultados....

Testaram um quadro novo e depois vem o Silvio a dizer que quadro em carbono é que é bom