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| Assunto: MotoGP: Suzuki deverá regressar em 2014 novembro 16th 2011, 12:11 | |
| Randy de Puniet foi o último a rodar com a Suzuki GSV-R800 Ao fim de uma carreira que se prolonga há 41 anos na categoria rainha do motociclismo mundial, a Suzuki está mesmo muito perto de abandonar a competição e o Mundial de Velocidade de uma forma oficial.
De acordo com o website GPone.com, os técnicos e engenheiros da Suzuki Rizla, equipa liderada por Paul Denning, já foram informados através de um e-mail que em 2012 a Suzuki não estará presente em MotoGP e que, assim, podem começar a procurar emprego.
Paul Denning tentou de tudo para convencer os responsáveis da Suzuki a continuarem a apoiar a sua equipa, tendo inclusivamente testado em Valência com Randy de Puniet, piloto que se julgava que seria o escolhido para pilotar a GSV-R800 na próxima temporada. Mas os responsáveis japoneses não aceitaram os custos envolvidos neste projecto e, decidiram dar por terminado o envolvimento da fábrica.
No entanto, e como uma boa notícia para os fãs da marca, o departamento de competição da Suzuki em Hamamatsu, irá continuar ligado ao MotoGP através do desenvolvimento de um novo projecto de 1000 cc, que poderá fazer a Suzuki regressar à competição em 2014.
Curiosamente, a Suzuki poderá no entanto continuar presente em MotoGP através de uma equipa privada CRT. Tal como aconteceu em 1971, quando privados colocaram o motor de produção T500 a dois tempos num quadro protótipo de Seeley – a fazer lembrar o que vai acontecer em 2012 -, o motor de uma GSX-R1000 poderá ser utilizado e desenvolvido por uma equipa privada CRT.
Uma razão especifica para o abandono por parte da Suzuki ainda está para ser tornada pública mas, de acordo com alguns rumores, esta decisão não tem a ver com os resultados desportivos da Rizla Suzuki – que no final da temporada estava a conseguir algum destaque através das prestações de Alvaro Bautista, mas sim, tem a ver com uma tentativa de recuperar o controlo dos 19,9% de acções que a Suzuki vendeu em 2009 à Volkswagen.
Na altura o colosso alemão dos automóveis pagou à marca japonesa 1.7 biliões de euros pelo negócio, e as duas empresas aceitaram colaborar entre si na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. O que fosse eventualmente descoberto, seria partilhado mas, aparentemente, a Suzuki tem fornecido muita coisa à Volkswagen e o contrário… nem por isso.
Os principais responsáveis da Suzuki querem agora “sair” deste acordo aparentemente prejudicial para os japoneses e, para o conseguirem, terão eventualmente de ter à sua disposição uma quantia monetária bastante significativa tendo em conta a crise que o mundo está a atravessar.
Todos os euros contam para a soma final e esta poderá ser uma explicação para o facto da Suzuki estar a diminuir a sua participação nas várias competições mundiais, particularmente na dispendiosa MotoGP.
Fonte:Motociclismo
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