Pardal CBR 600F3
Número de Mensagens : 2310 Idade : 47 Localização : Baixa da Banheira Mota/Modelo : Aprilia RSV MILLE R Data de inscrição : 29/09/2008
| Assunto: As “oitavo-de-litro” batem a F1 fevereiro 5th 2009, 10:05 | |
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Enquanto a controvérsia se vai mantendo no mundo da F1, devido à utilização do novo sistema KERS – Kinetic Energy Recovery System – o patrão da KTM Racing, Harold Bartol, revelou que a equipa de fábrica da marca austríaca de 125 cc, já utilizou esse mesmo sistema, durante a última prova da temporada passada, em Valência.
O sistema KERS funciona de forma bastante “simples”. Durante os períodos de travagem o sistema armazena energia, que depois, durante os períodos de aceleração, é utilizada para melhorar a performance da moto, pois de acordo com a KTM, os ganhos em termos de potência chegam aos 2.68 cv, que apesar de parecer pouco, a verdade é que se as motos tiverem potências muito semelhantes, torna-se numa mais valia para quem utilizar o KERS.
A moto que utilizou este sistema de recuperação de energia, foi a de Tommy Koyama, durante a corrida de Valência. Apesar de Koyama não ter conseguido uma velocidade máxima de relevo – registou 219,6 km/h, enquanto o melhor foi Stefan Bradl, em Aprilia, que registou 226,3 km/h – Harold Bartol revelou que o sistema desenvolveu 2,68 cv extra, e que por isso o sistema voltou a ser testado nos recentes testes de pré-temporada, em Valência, efectuados com o piso molhado.
Harold Bartol explicou ainda – de forma muito “básica” – o funcionamento do KERS: “É um sistema híbrido. Durante a travagem alguns condensadores são carregados – não lhes chamamos baterias pois uma bateria não carrega tão rapidamente – energia essa que depois é utilizada na recta seguinte. Disponibiliza-nos cerca de 2,68 cv extra, e só os usamos na terceira, quarta, quinta e sexta relação de caixa.”
Bartol não revelou quanto é que o sistema significa em termos de peso a mais na moto, mas tendo em conta que, tanto Koyama como o seu colega de equipa Marc Marquez, são dos mais pequenos e leves do plantel, e que necessitam de utilizar lastro nas suas motos para atingir o peso mínimo exigido em 125 cc, percebemos que esse dado acaba por se tornar um pouco irrelevante.
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