O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia
> aparece no Café Central com um descapotável. Admirados, perguntam os
> conterrâneos:
> "Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?"
> "Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e
> perguntê "o que é que se passa?" Atão ela disse-me "veja lá, um carrinho
> tão novo e já avariado!". Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O
> carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro,
> despiu-se toda e disse-me "para pagar o trabalho que o senhor teve, faça o
> que quiser!". E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele."
> Em coro, respondem os outros:
> "E vossemecê fez muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe
> servia..."