Gresini pede redução de custos no MotoGP

As noticias sobre a crise parecem não abrandar e não se fala de outra coisa no mundo das motos. O tema principal é o futuro do MotoGP, as marcas que ficam, as que não ficam e até já se fala em redução de custos. Desta vez o protagonismo coube ao italiano Fausto Gresini, dono de uma das equipas-satélite da Honda, que afirmou que o MotoGP precisa de uma drástica redução de gastos, idêntica à que ocorreu na F1. O italiano teme que a crise económica afecte as equipas e explica que “para as equipas não correrem o risco de fecharem as portas, como aconteceu recentemente com a Honda na F1, se deveria apostar numa redução de custos até pelo menos 20 por cento”. Gresini lembra ainda que apesar do MotoGP não ter sofrido nenhuma baixa, ao contrário daquilo que aconteceu com a F1 e com o Campeonato Mundial de Rallyes, os organizadores não podem nem devem deixar de se preocupar, “não podemos esperar para pensar e agir”. Gresini, que dirigirá os pilotos Alex de Angelis e Toni Elias na próxima temporada do MotoGP, tornou publicas as ideias que teve para reduzir os gastos e explica que “o objectivo deveria ser reduzir os custos em cerca de 30 por cento mas com algumas propostas que tenho em mente já poderíamos gastar menos cerca de 20 por cento. Em primeiro lugar deveríamos descartar uma das quatro motos que temos na garagem: Haveria apenas uma moto de reserva para os dois pilotos. Os travões de carbono deveriam ser trocados pelos de aço que já são usados em algumas motos. Tudo isto implicaria menos despesas nos transportes e uma poupança na ordem dos 250 mil euros”.

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