Depois de um interregno de dois meses, o campeonato espanhol de velocidade vai regressar ao activo no próximo fim-de-semana, com a quinta ronda a ter lugar no traçado de Albacete. Na tabela classificativa, Miguel Oliveira continua a brilhar no comando da 125GP com 13 pontos de vantagem sobre Maverick Viñales e mais 19 sobre Alex Rins.

Com duas vitórias registadas na actual temporada e com três provas ainda por disputar, o piloto português mantém no ponto de mira a conquista do título que, pela situação actual, deverá ser arduamente disputado entre os três primeiros classificados do campeonato, já conhecedores do sabor da vitória este ano.

Extremamente regular durante as sessões de qualificação, o líder do campeonato está também empenhado em obter em Albacete a sua primeira pole position de 2010. Garantir o primeiro lugar na grelha de partida é meio caminho andado para alcançar, aquela que poderá ser, a terceira vitória consecutiva da temporada. Para esse efeito, Oliveira teve dois meios dias de treinos bastante positivos na passada semana, no circuito que irá receber uma importante prova do CEV.

Apesar de ter encontrado alguns problemas no trem dianteiro da Aprilia, que originaram uma queda no final do primeiro dia, o Team Andalucía Cajasol veio rapidamente a resolver a problemática na manhã seguinte. Miguel Oliveira realizou então uma simulação de corrida bastante rápida para as condições da pista, numa performance que deixou a equipa, mais uma vez, satisfeita por ter alcançado os objectivos.

Miguel Oliveira referiu-se à prova de Albacete e deixou uma palavra de pesar pelo o acidente de Shoya Tomizawa :“A próxima corrida é muito importante para o campeonato. Albacete é um circuito de que gosto bastante e proporciona grandes corridas. Durante este período de ferias, aproveitei para me preparar melhor fisicamente e o resultado nos últimos treinos foram fantásticos, ao rodar 118 voltas sem me sentir particularmente cansado. Quero aproveitar para apresentar o meu pesar pelo Shoya Tomizawa. Estes são riscos que corremos embora que felizmente sejam raros. Neste tipo de queda nunca ficamos no meio da pista e por vezes é difícil de entender...”


Fonte:Motociclismo