Mais uma concentração mais uma história
Como neste domingo muitos foram os motards que se fizeram a estrada, resolvi partir um dia mais tarde.
Atestei o depósito da minha RR no domingo, preparei tudo de modo a poder sair de Faro segunda-feira.
Dito e feito, viagem tranquila, sem ser a rasgar a dobrar alguns companheiros de motas
A certa altura olhei para o medidor de combustível e reparei que estava a meio, como estava sensivelmente a 120 Km de LX, resolvi atestar, não fosse o diabo tecê-las.
Pois bem o diabo realmente teceu-as.
Pedi gasolina 95 (sim bem sei que 98 é melhor, mas já viram bem a diferença de preços está um balúrdio), ele atestou tanto que a bomba só tinha gasóleo e 95.
Como ainda tinha meio depósito, apenas atestei 10€, fiz-me à estrada e 3 km + tarde a mota numa subida pura e simplesmente morre, só tive tempo de a encostar, o motor trabalhava (mal) e acelerar era mentira.
A primeira coisa que me veio à cabeça foi (ganda sacana meteu-me gasóleo) mas não porque eu vi era gasolina
Capacete no chão, acho que sabem o que isso significa, e toca de ligar para a companhia de seguros. Tenho seguros contra todos os riscos e para mim está implícito que tenho de ter ASSISTÊNCIA EM VIAGEM.
Cheguei à conclusão que tenho tudo menos o que precisava naquele momento, que era como um reboque.
na companhia só davam desculpas, conversas gravadas e blá, blá, blá. O saldo a ser comido e a bateria a ir-se, ou seja nada ajudava.
E o mais incrível os MOTARDS passavam e parar nada, nem sequer saber se tava tudo OK, o ppl parecia que tava com medo, heheh.
Estive 2 horas e meia a torrar no sol do alentejo, todo equipado e a suar que nem um porco.
E resolvi o meu problema porque o FERNANDO BOARQUEIRO um verdadeiro MOTARD da Nazaré, me emprestou o seu telemóvel, consegui falar para a companhia de seguros que me enviou um rebocador. O FERNANDO apenas saiu dali quando o rebocdor chegou, conversamos trocamos experiências e demonstrou ser uma pessoa espectacular, TEVE O ESPÍRITO MOTARD que supostamente deveríamos ter uns para os outros.
Não quero com este testamento críticar o espírito motard, porque hoje em dia à que ter muito cuidado a quem damos ajuda. Por vezes aquele acto de ajuda pode sair-nos caro
Mas como disse levaram-me a mota para um concessionário da Yamaha, era o único mais perto, pararam o que estava a fazer e puseram-me em 1º lugar. O combustível que tinha era gasolina mas não conseguiam também explicar o que se tinha passado.
Saí às 11h cheguei a casa às 18. Posso dizer que tive um dia de aventura.
Não serão mencionados nomes, a não ser o do motard que me ajudou, a bomba de combustível porque é sempre aquela marca que atesto e nunca tive problemas por isso não os vou difamar, a companhia de seguros porque o erro foi cometido pelo mediador e o concessionário da Yamaha porque apenas me o pediram
E assim termino este testamento, para mostrar que mesmo quando as coisas parecem estar mal, a ajuda sempre aparede, obrigado FERNANDO BOARQUEIRO