José Leite ganhou as duas corridas de Stocksport 1000 disputadas ontem no Circuito Vasco Sameiro, em Braga. Ainda assim, Luís Carreira, que foi 4º, conseguiu preservar a liderança no Campeonato, apesar das dores sentidas num pé lesionado há três semanas, na anterior visita à pista minhota.

Por outro lado, André Carvalho permanece invicto na classe Stocksport 600, após renhido despique com Fernando Costa.

Com uma temperatura a não ultrapassar os 30 graus, o espectáculo ficou favorecido por mais de uma centena de pilotos, repartidos por várias classes, naquela que foi a quarta de sete jornadas do “Nacional” de Velocidade – MOTOSPORT VODAFONE.

Stocksport 1000

Com 14 pilotos em pista, José Leite foi o único comandante da primeira manga de Stocksport 1000 e venceu destacado. O seu colega de equipa, Tiago Dias, por seu turno, conseguiu o melhor desempenho da época ao ser 2º. Tiago Magalhães ficou em 3º, seguido por Luís Carreira. Carlos Ferreira acabou no 5.º lugar e em 6.º chegou Sérgio Batista, a cumprir aqui a sua primeira corrida nesta temporada.

A segunda manga teve pouca história. José Leite voltou a dominar os acontecimentos para outro triunfo sem contestação, tal como desta vez Tiago Magalhães foi o único ocupante do 2.º lugar. Luís Carreira rodou sempre no 3.º lugar em que acabou, suportando na ponta final a pressão exercida por Tiago Dias.

Stocksport 600

Na classe Stocksport 600, André Carvalho continua invicto no Campeonato, mas teve de se aplicar para contrariar a oposição de Fernando Costa. Entre 10 pilotos, Carvalho liderou durante a primeira metade da corrida, mas depois Costa passou para a frente. Na penúltima passagem André lançou um ataque decisivo, recuperando o comando para vencer com 1 segundo de vantagem sobre o rival. Muito interessante foi também a luta pelo 3.º posto, com Ruben Nogueira a suportar forte pressão exercida por José Monteiro, acabando separados apenas por 230 milésimos de segundo.

Troféu Promoto 1000

António Gonçalves averbou a sua segunda vitória consecutiva em provas do Troféu Promoto 1000, cruzando a meta destacado da concorrência. Todavia, se Gonçalves comandou todo o tempo o pelotão de 18 pilotos, já para o 2.º posto houve luta cerrada. Esse lugar foi sucessivamente ocupado por Nuno Nogueira, Paulo Brandão e Sandro Carvalho, acompanhados de perto por Mário Alves. Na décima terceira volta Carvalho perdeu terreno ao fazer uma passagem pela linha das boxes, sendo esta a penalização resultante de falsa partida. Na oportunidade, Paulo Brandão recuperou o 2.º lugar que manteve até final, seguido por Nogueira, Alves e Carvalho.

Troféu Promoto 600

Já a prova do Troféu Promoto 600 foi disputada por 20 concorrentes, com Ruben Nogueira a andar na frente durante dois terços da corrida, a partir da quarta volta seguido por Francisco Castro. Estes pilotos travaram uma acesa batalha nas últimas sete voltas, com Castro a resistir no comando durante as últimas quatro, acabando separados apenas por 1,2s. Mais atrás, outro animado despique aconteceu entre Tiago Cleto e Romeu Leite, alternando no 3.º lugar que acabou por pertencer a Cleto, mas só com 1,4s sobre o opositor.
Em 85cc alinharam 13 pilotos, Fábio Lopes andou sempre na frente e ganhou, registando 5,5s de avanço relativamente a João Lopes. Este iniciou a acção apenas no 5.º posto, mas a meio da corrida conseguiu ascender à 2.ª posição que manteria até final, enquanto Hélder Bessa completava o pódio.

Motos Clássicas

Nas Motos Clássicas, entre 12 participantes o espanhol Javier Esteban dominou as operações a seu bel-prazer, tanto que cruzou a meta 51 segundos mais cedo que os perseguidores imediatos. Estes foram David Gonçalves e António Machado, apenas separados por 110 milésimos com vantagem para Gonçalves. Em 4.º ficou Carlos Santos, que tinha mantido o 2.º lugar até à antepenúltima volta. O melhor representante da Classe C1 foi Javier Lopez, no 6.º lugar absoluto, seguido pelo único da C2 João Leandro.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

Fonte:Motociclismo